MANIFESTO
Caros Concidadãos
Perante a gravíssima situação que atravessamos, sentimos o imperativo dever de, sem qualquer tipo de pretensiosismo, alertar todos os que nos dão a honra de ler e ouvir o que dizemos, para as terríveis discrepâncias que existem entre a gravidade atual da COVID-19 e as medidas que estão a ser implementadas e sobretudo para a ausência de resposta do nosso SNS para todas as outras patologias.
Somos um agrupamento de médicos de diversas especialidades, de diversos escalões etários e sem qualquer vínculo a qualquer facção política ou religiosa.
Temos vindo, desde o início da pandemia SARS-COV-2, a aperceber-nos da enorme desproporção entre o mediatismo do fenómeno e a gravidade do mesmo.
Não negamos que se trata de uma virose respiratória com repercussões pulmonares que podem ser muito graves nos pacientes com imunidade deprimida, doenças pré-existentes ou idade muito avançada.
Porém, em caso algum, justifica o exagero dos meios de comunicação social que insistem em realçar constantemente números cumulativos que não correspondem à realidade actual e que só servem para alimentar o medo e o pânico na população, pânico esse que está atingir níveis idênticos ou mesmo superiores aos causados pelas 2 guerras mundiais, pela gripe espanhola, pela gripe asiática, pela "crise dos mísseis de 1962" e pelo advento da SIDA.
O uso de um teste RT-PCR, que não foi de modo algum criado para fazer este tipo de diagnóstico, leva a um elevado número de falsos positivos o que está de acordo com a elevadíssima percentagem de casos assintomáticos.
O exagero nas medidas implementadas, com obrigatoriedade do uso de máscaras na população, sobretudo em crianças durante todo o tempo em que permanecem na escola, são altamente nocivas podendo levar a diversos sintomas de hipercapnia desde os mais ligeiros, cansaço, sonolência, náuseas até perda súbita de consciência e convulsões se houver uma predisposição epiléptica.
Ainda a este respeito, o uso de máscaras é por nós defendido no caso de:
- Doentes em circulação com doença infecciosa, desde que não dificulte a sua respiração;
- Prestadores de cuidados em contacto com doentes infectados, descartando as máscaras após o contacto.
- Em meio hospitalar sempre que haja indicação, devendo as máscaras ser descartadas após exposição a ambiente de infecção.
Caro Colega,
Certo de que este manifesto estará de acordo com o que também defende, convidamo-lo a contactar-nos através do botão abaixo para juntar a sua à nossa voz.